#Ficaadica: Livro “Racismo, etnia e lutas de classes no debate marxista”

14/12/2021 16:35

O Lapee divulga o E-book: “Racismo, etnia e lutas de classes no debate marxista”. O livro é composto por 23 capítulos, escritos por 26 autores(as), que analisam a questão étnico racial e sua relação com as lutas de classes a partir da teoria marxista. O E-book foi organizado por Danilo Enrico Martuscelli e Jair Batista da Silva e está disponível para download gratuito em: https://marxismo21.org/racismo-etnia-e-luta-de-classes-no-debate-marxista/

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#Ficaadica: Atividades pedagógicas não presenciais em tempo de pandemia: contribuições a partir da Psicologia Histórico-Cultural

30/11/2021 11:32

O Lapee divulga artigo publicado no novo número da revista Psicologia Política intitulado: “Atividades pedagógicas não presenciais em tempo de pandemia: contribuições a partir da Psicologia Histórico-Cultural”. O artigo debate o ensino remoto e a retomada do ensino presencial. O texto foi escrito em parceria pelas professoras Maria Fernanda Diogo e Neiva de Assis, pesquisadoras do Lapee.

Mais uma dica de leitura importantíssima para a nossa área. Endereço do site: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2021000200014.

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#Ficaadica: Psicologia escolar e população LGBTI+ no Ensino Superior

23/11/2021 09:48

O Lapee divulga o artigo publicado na revista Psicologia Escolar e Educacional: Psicologia escolar e população LGBTI+ no Ensino Superior: um relato de experiência (School psychology and the LGBTQIA+ population in Higher Education: an experience report). O artigo é uma parceria do professor Leandro Castro Oltramari, pesquisador do Lapee, e do psicólogo Aurivar Fernandes Filho. Dica de leitura importantíssima para a nossa área. Endereço do site: https://www.scielo.br/j/pee/a/dx74R3MRPPpqDKjzFLKPpFR/?format=pdf&lang=pt.

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Curso Vygotski: fundamentos e práticas de ensino e artes

16/11/2021 09:09

 

O Lapee divulga o curso Vygotski: fundamentos e práticas de ensino e artes, realizado numa parceria da Prefeitura Municipal de Campo Grande e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). O curso é gratuito, online e ocorrerá de 10 a 18/11/2021, com transmissão pelo YouTube. Os públicos alvos são profissionais da Educação, Psicologia e demais interessados. O Certificado será expedido pela UFMS mediante inscrição e presença nas atividades. O Lapee está representado pela professora Maria Fernanda, que ministrará a palestra “Sentidos e significados na atuação docente”.

Maiores informações no site:
http://apl03.pmcg.ms.gov.br:8070/portalegovzk/scap-app/…

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Hoje tem início o Congresso Paulo Freire e Vigotski

08/11/2021 09:05

Hoje se iniciam os trabalhos do CONGRESSO INTERNACIONAL FREIRE E VIGOTSKI: Educação Pública Emancipatória. Serão várias conferências, simpósios, sessões temáticas, lançamento de livros e muitos debates das obras dos dois autores. O evento é online e gratuito. Acessem o site do Congresso para consultar a programação e inscrever-se.

https://congressofreirevigotski2021.ufsc.br/

 

e-book “Psicologia Escolar e Educacional na Contemporaneidade”

18/10/2021 10:19

Divulgamos a publicação do livro “Psicologia Escolar e Educacional na Contemporaneidade”, fruto do Projeto de Extensão “Formação Continuada de Profissionais que atuam em Contextos Educativos e de Escolarização em Santa Catarina”.

Trata-se do caderno pedagógico da “Formação Continuada: Psicologia Escolar  e Educacional na Contemporaneidade” que está em curso, formando 60 profissionais da psicologia que atuam em contextos educativos e de escolarização em Santa Catarina, mas também de outros estados brasileiros.

O e-book é de acesso livre e gratuito, e conta com 7 capítulos que abordam os seguintes conteúdos: psicologia e interseccionalidade; psicologia escolar crítica e atuação não medicalizante; o lugar do território na atuação da psicologia escolar; relações étnico-raciais, relações de gênero e sexualidades, estudos sobre deficiência, mídia e contextos educativos.

Acesse e compartilhe: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229002

“O material que você está prestes a entrar em contato foi produzido por muitas e diferentes mãos! As autoras ocupam diferentes lugares de fala, diferentes trajetórias de vida e contribuições teóricas regadas de afeto e compromisso ético e político frente às problemáticas da Psicologia Escolar e Educacional. A equipe que pôs a mão na massa foi composta – além das autoras – por covisoras e coordenadoras: ambas tiveram como objetivo acompanhar as escritas de modo a alinhar o texto sem perder de vista a sua riqueza e diversidade. Foi um trabalho potente e enriquecedor que demonstrou a importância do debate em Psicologia, de modo crítico e comprometido, com os atravessamentos interseccionais nos processos educacionais”

(Souza & Viana, 2021, p. 7).

 

Tags: formação continuadainterseccionalidadepsicologia escolar

#Ficaadica: Congresso Internacional Freire e Vigotski

13/09/2021 15:49

Estão abertas as inscrições para o CONGRESSO INTERNACIONAL FREIRE E VIGOTSKI: Educação Pública Emancipatória, em comemoração aos 100 anos do nascimento de Paulo Freire e 125 anos do nascimento de Lev Vigotski. As inscrições para apresentação de trabalhos nas modalidades de Comunicação Oral, Simpósio de Grupos de Pesquisa, Relatos de Experiência e Rodas de Conversa vão até o dia 30/9. O evento é gratuito e ocorrerá de forma remota entre os dias 08 a 12 de novembro de 2021.

Maiores informações acesse: https://congressofreirevigotski2021.ufsc.br

 

Caleidoscópio Psi | Psicologia Educacional e Interseccionalidade

30/08/2021 08:42

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Neste vídeo do Caleidoscópio Psi foi abordada a Psicologia Educacional e Interseccionalidade. Você já ouviu falar da Psicologia Educacional? Sabe qual o papel dela nos contextos educacionais? Qual a sua relação com a Interseccionalidade?

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Confere o conteúdo no nosso canal do YouTube para saber mais sobre o assunto.

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Desenvolvimento do papel de estudante universitário em tempos de pandemia e ensino remoto emergencial na UFSC

23/08/2021 08:10

Beatriz Daltoé Bristot Borges e Luísa Costa Miguel [1]

 

Com base em uma psicologia escolar e educacional de base fenomenológica e materialista histórica, temos desenvolvido projetos de intervenção em grupos com estudantes universitários da UFSC. A perspectiva que anima nossas ações preconiza que o desenvolvimento do papel de estudante universitário não depende unicamente do sujeito e de suas escolhas, mas da articulação entre pessoas, objetivos e visões de mundo em uma dada materialidade espaço-temporal.

As relações interpessoais, com objetos, conhecimentos e saberes, as experiências proporcionadas pelas vivências possíveis no espaço universitário, como atividades políticas, culturais, físicas e de lazer, configuram-se enquanto oportunidades de aprendizagem que mediam o desenvolvimento das funções psicológicas superiores dos jovens e adultos universitários. Muitos deles, recém saídos da escola e possivelmente da casa dos pais, além de integrar-se ao ambiente acadêmico, precisam aprender novas tarefas e desenvolver habilidades coerentes com este novo ciclo de desenvolvimento humano. São muitas as expectativas sobre o futuro e o que será vivenciado, as quais influenciam, inclusive, o grau de satisfação com a vivência do papel de estudante do ensino superior.

Do mesmo modo, entendemos que fatores institucionais, práticas pedagógicas, a organização curricular, o material de apoio, a competência dos docentes e sua preparação científica e pedagógica têm fundamental importância na trajetória acadêmica. Coulon (2017) nos chama a atenção para o cuidado de não negligenciar o contexto material no qual se desenvolve este papel, pois seu sucesso não depende apenas de um humanismo simpático. O ser e estar universitário demandam uma adaptação a própria cultura e dinâmica deste ambiente, cujo processo de filiação, de acordo com este mesmo autor envolve

“[…] conhecer detalhadamente todas as sutilezas das relações sociais, é compartilhar as evidências do mundo em que se vive, é dominar e compartilhar de maneira ativa a linguagem natural e comum do grupo em que se vive. Não se trata apenas do idioma que se fala, ainda que, evidentemente, ele seja essencial: todo conhecimento da linguagem social é necessário a esse membro do grupo.”

            Devido à necessidade de mantermos distanciamento social para conter o avanço das contaminações, hospitalizações e morte por COVID-19, os três últimos semestres têm sido desenvolvidos sem contato com o contexto material da formação. As aulas continuaram acontecendo, sem encontros presenciais nas salas, corredores, praças, biblioteca, RU. As “fases do curso” foram sendo vencidas, e os calouros de 2020.2 e de 2021 até agora não frequentaram o campus e não conheceram colegas, professores ou técnicos cuja mediação sustentou o desenvolvimento deste papel.

Nos encontros com grupos de estudantes universitários que coordenamos, tem sido possível observar que esta realidade vem afetando de maneira significativa a capacidade e a motivação destes em estabelecer relações entre os conteúdos trabalhados nas aulas e a identidade profissional, por exemplo. É comum que participantes dos grupos façam referência ao sentimento de insuficiência, o qual se refere a uma avaliação insuficiente do que produzem, se comparada ao que entendem que precisariam aprender para desenvolver seu futuro papel profissional. Na mesma direção, têm nos apresentado angústias geradas pela impossibilidade da convivência diária com seus pares, tornando-os conscientes da importância das interações sociais presenciais para a satisfação e motivação no desempenho deste papel.

A relação com o próprio corpo parece diferente, nos dizem. De tanto ficarem sentados, invisíveis por trás de câmeras desligadas, como “orelhas coladas a um cérebro gigante”, sentem-se como que desligados de uma gestualidade própria, da possibilidade de rabiscar com traços seus, ideias disponibilizadas em diferentes fóruns, sobre as quais muitas vezes professores têm a expectativa de que sejam comentadas por colegas, na esperança, talvez, de que assim haja trocas entre estudantes.

O exercício de mediar as vivências grupais a partir do método sociodramático, desenvolvido originalmente por Jacob Levy Moreno, tem nos proporcionado formas de encontro que diminuem o mal estar provocado pelo distanciamento e pelo cansaço das telas, mas exercer esta atividade acadêmica que marca a finalização do nosso próprio processo formativo em Psicologia na modalidade remota, também nos tem feito refletir muito acerca do “antes” e do “depois” da pandemia no desenvolvimento do nosso próprio papel. O fato de compartilharmos a mesma situação existencial tem possibilitado uma vinculação autêntica e espontânea com o grupo, ao mesmo tempo que exige um esforço reflexivo e analítico maior.

O fato de compartilharmos uma afiliação teórica que nos possibilita desenvolver este papel alinhando ação e reflexão na busca por significações comuns têm nos mostrado a importância de tratar de temas emergentes em contextos educacionais e de escolarização numa perspectiva não psicologizante, situacional e histórica. Faz-se necessário no atual momento, atualizar expectativas, vinculá-las a projetos de futuro que incluam e superem formas de compreensão de si baseadas em abstrações idealizadoras e racionalizações descontextualizadas.

 Constituir grupos nos quais os membros vinculem-se formando comunidades de aprendizagem para o desenvolvimento de papéis que atendam de forma crítica e consciente às mudanças exigidas por situações emergenciais e de crise, nos parece ser uma alternativa metodológica, ética e estética interessante e inovadora no campo da psicologia escolar e educacional.

Referências

Bisinoto, C., & Marinho-Araújo, C. (2014). Sucesso acadêmico na educação superior: Contribuições da psicologia escolar. Revista E-Psi, 4(1), 28-46.

Coulon, A. (2017). O ofício de estudante: a entrada na vida universitária. Educação e Pesquisa, 43(4), 1239-1250. https://dx.doi.org/10.1590/s1517-9702201710167954

Moreno, J. L. (1975). Psicodrama (2a edição). São Paulo: Editora Cultrix

[1] Estagiárias na ênfase Psicologia Escolar e Educacional do curso de Graduação em Psicologia da UFSC, sob supervisão acadêmica da Profª Drª Denise Cord e da Psicóloga Educacional atuante no campus da UFSC em Araranguá, Iclícia Viana.