Fica a dica! Canal do YouTube “Núcleo Barro 3”

03/05/2021 17:53

Divulgamos o Canal do YouTube “Núcleo Barro 3”. O Projeto “Aos professores online” retrata a complexidade do atual período histórico para professoras e professores, baseado em depoimentos de pessoas que estão na linha de frente nesse tenso e contraditório ensino remoto, híbrido e/ou a volta ao ensino presencial sem nenhuma estrutura para isso. O canal também apresentou, entre os dias 18 e 25 de março, os monólogos produzidos no Projeto “Cartas a ele”, bem como uma aula pública de abertura com a filósofa Márcia Tiburi. Vale a pena conferir.

 

 

Endereço: https://www.youtube.com/channel/UCN7zlBFUo9oj6dAzNxWW4fw

Tags: ficaadicaLapee

Transgredir

26/04/2021 15:08

Rudinei Luiz Beltrame

O verbo transgredir facilmente é encontrado nos dicionários como um ato de “desrespeitar uma ordem, uma lei, um procedimento, infringir, transgredir uma norma social”. A transgressão no contexto de escolarização recebe uma conotação pejorativa de indisciplina, atribuída geralmente por adultos aos estudantes que vivenciam uma relação conflituosa. O transgressor tende a ser responsabilizado pelos seus atos, tendo como consequência a aplicação de medidas corretivas que buscam ajustá-lo à “norma social”.

Ao longo da história, muitos ousaram transgredir e suas marcas produziram fissuram na ordem social. Em diferentes campos da arte, ciência, política e até mesmo na religião tiveram suas trajetórias marcadas pela transgressão. Pessoas como Martin Luther King, ativista e político que ousou não se subjugar ao racismo e tornou-se um dos maiores líderes do movimento pelos direitos civis. Junto com ele, Ângela Davis, Nelson Mandela, Zumbi, Dandara dos Palmares, perseguidos e presos por regimes segregacionistas. Outro exemplo de transgressão é Antonieta de Barros, quando a política era feita apenas por homens brancos, ousou se candidatar e ser eleita a primeira mulher negra deputada do Brasil.

A pergunta que se segue é: porque a transgressão tornou-se algo tão pejorativo no contexto da escolarização na modernidade? Considero que para compreendermos a transgressão não podemos analisá-la como algo individual, mas sim uma ação que envolve, no mínimo, dois ingredientes: o sujeito e as ações normativas. Portanto, a transgressão é um fenômeno genuinamente político ligado aos processos de dominação social.

As ações normativas sustentam-se na ideia de que existem práticas culturais, determinadas históricas e socialmente, que constrói uma leitura sobre a condição humana na qual formas de vida passam a ser defendidas e reconhecidas. Enquanto outras formas de singularidade que não se encaixam nessas características hegemônicas passam a ser assujeitadas pela produção de um conjunto de justificativas que legitimam práticas de exclusão, violência e até mesmo o extermínio daquele não reconhecido como importante para o processo de constituição de sujeito[1].

Os sujeitos que apresentam condutas desviantes a uma norma hegemônica passam ser classificados como perigosos, imorais, indesejados, portadores de anomalias que precisam ser tratadas e corrigidas. Problemas que fazem parte do cotidiano das pessoas, com origem social e política, são transformados em problemas singulares do próprio indivíduo. Entender a transgressão como um fenômeno genuinamente político, é colocar em xeque a naturalização dos processos excludentes que produzem desigualdade, formas de humilhação e opressão.

Trazendo para o contexto escolar, existe um estágio do desenvolvimento no qual a criança ingressa na escola, e a relação com o adulto torna-se diferente. Ela passa a ter deveres a cumprir, tarefas a executar, rotinas, etc. Nesse momento, o estudo torna-se o intermediário de todo o sistema de relações da criança com as pessoas que a cercam. A escola pode ter um papel fundamental para formação da cidadania, ou seja, o exercício pleno dos direitos em uma sociedade democrática, com participação social efetiva, de forma crítica e consciente. Porém, será que a escola está preparada para essa função?

Algumas narrativas, construídas no exercício de pesquisa-ação mostram que por vezes, as falas das infâncias e adolescências tem sido silenciadas pelo discurso do adulto. Certa vez, enquanto atendia uma estudante encaminhada pela escola, pergunto a ela se sabia o significado de estar ali. Ela respondeu:eu nem sabia o que era, não sabia o que fazia e nem sabia que existia. Quando era pequena, vi minha mãe tocar nesse assunto, mas eu pensava que era só para doente”. Outra estudante encaminhada pela escola com diagnóstico de “déficit de atenção” me conta sobre a abordagem de suas professoras: “essa professora que eu tenho agora é boa. A outra que eu tinha não era, não explicava direito. Eu tinha vergonha de não saber ler!”. Uma terceira passagem, dessa vez um menino me fala: “uma coisa que me deixa feliz é conseguir estudar. Minha mãe fala que isso é bom pra mim. Uma coisa que me deixa triste é morar no morro”.

Essas falas soam como gritos de resistência e transgressão que emergem entre os muros da escola. Apesar de singulares, essas narrativas nos remetem a pensar a humilhação decorrente da ineficiência de todo um sistema que corrobora para criar as dificuldades. Ter um lugar na carteira da sala de aula não necessariamente garante ao estudante o direito de ter acesso a uma educação de qualidade. Somado a isso, a precarização das condições de trabalho do professor, atrelado a uma formação aligeirada e muitas vezes de pouca qualidade, contribuem para tornar a humilhação pública e direcionar para outro lugar, como se o espaço de aula não fosse digno do estudante aprender e se desenvolver.

Essas cenas desencadeadas no cenário educacional incidem sobre crianças/estudantes com queixa escolar e que, em muitos momentos, trazem em suas expressões o ato de insulto. Não é fácil separar um sofrimento individual de um sofrimento que é histórico, e geralmente é disso que se trata quando o assunto é relacionado a pobres, pretos e loucos. Sofrimentos originariamente sociopolíticos, formados em longo tempo, que formam inibições passíveis de ser entendidas como problemas de personalidade individual. Problemas históricos e políticos não se produzem indiferentes psicologicamente e geram sintomas, angustias, que por se manifestarem no corpo tende-se a associar a algo do indivíduo. Porém, todo sofrimento tem na sua ancestralidade as marcas dos golpes, das espoliações dos nossos antepassados. Assim, a dor que machuca o humilhado nunca é meramente a dor de um individuo, porque a dor é nele a dor velha, já dividida entre ele e seus irmãos de destino (Gonçalves Filho, 2007).

É preciso criarmos em nossas práticas cotidianas um exercício de indignação em respeito às angústias e sofrimentos que perturbam o corpo e a consciência. Portanto, devemos ser céticos à obediência servil, pois quem nos pede esse tipo de comportamento são os mesmos que gozam do privilégio em abundância. Por outro lado, devemos nos educar constantemente para a obediência daquilo que nos parece mais justo e digno. A obediência aos valores da vida, da pluralidade de ideias que nos permite habitar com a diferença. Esse tipo de obediência exige que transgrida a uma ordem que nos oprime.

Transgredir diante de uma ordem que desconsidera a educação como uma prática libertária é um caminho na direção da construção de um processo civilizatório, portanto, necessária. Transgredir frente a uma ordem social excludente da diversidade dos povos, das etnias, que subjuga uns aos outros criando uma hierarquia entre raça, gênero, classe, deficiências, territórios e todas as demais pessoas que não se encaixam nessa ordem, me parece um caminho possível para um mundo mais digno e justo. Uma transgressão vinda de uma obediência servil pode ter efeitos revolucionários.

Referência:

Gonçalves Filho, J. M. (2007). Humilhação social: humilhação política. In: SOUZA, Beatriz de Paula (org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, p.187-222.

[1] Ver mais em: Butler. J. (2016). Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Caleidoscópio Psi | Fake News na/da pandemia de Covid-19

19/04/2021 10:10

Vídeo novo postado do canal do Lapee!

Com base em pesquisa realizada pelo NUGEMS, o novo vídeo do Caleidoscópio Psi debate uma verdadeira “epidemia” da contemporaneidade, as Fake News: o que são, como se disseminam e como atravancam ações eficazes ao combate do Covid-19.

Assistam, curtam o canal e ativem o sininho para receberem notificações! Link: https://www.youtube.com/watch?v=LYh9sFEsSK0

#caleidoscópiopsi #LaPEE #LapeeUFSC #NUGEMS

#Ficaadica: Método de pesquisa em Vigotski: uma leitura Marxista

12/04/2021 12:55

 

Divulgamos a live “Método de pesquisa em Vigotski: uma leitura Marxista”. O evento online é destinado a debater o problema do método e da metodologia de pesquisa na obra de L. S. Vigotski e terá como debatedor Eduardo Moura da Costa.  Quando? 14 de abr, às 19:30 Onde? https://fb.me/e/IvuAVMdz.  #Ficaadica #LaPEE #LapeeUFSC

Vídeo de apresentação do Caleidoscópio Psi disponível no Canal do YouTube do LAPEE

08/04/2021 08:46

Nosso canal tem novidades!

Apresentamos para vocês o Caleidoscópio Psi, que tem como objetivo a divulgação científica das produções científico-culturais de dois laboratórios, o LAPPE e o NUGEMS de forma acessível à população em geral, tendo as mídias digitais como principal suporte. O vídeo de apresentação deste projeto está no link:

https://youtu.be/9pNhqDSeZaw.

Avisaremos no site e em nossas redes sociais quando novos vídeos forem postados. Assistam, curtam o canal e ativem o sininho para receberem notificações! #caleidoscópiopsi #LaPEE #LapeeUFSC

Licenciatura em Psicologia: notas sobre a face educativa da nossa profissão

05/04/2021 21:22

Marta Corrêa de Moraes

 

A “leitura da quinzena” tem trazido contribuições importantes para pensarmos o tempo presente e, com isso, linhas de força que amarram um esperançar coletivo. “De parágrafo em parágrafo, aquilo que parecia alheio começa a existir em mim, como se fosse possível habitar um corpo que não é meu, um corpo diferente do meu, uma voz incógnita” (SKLIAR, 2014, p. 62). Como professora do curso de Licenciatura em Psicologia da UFSC, tenho insistido na dimensão educativa da nossa profissão e nas contribuições que a docência em Psicologia pode dar para os contextos educativos e de escolarização, notadamente neste tempo marcado por uma grave crise política e sanitária.

Apesar de muitas vezes negligenciado nos cursos de formação de Psicólogos/as, “o ensino é também, historicamente, um dos fortes referenciais de inserção da Psicologia na Educação” (SOLIGO e AZZI, 2008, p.64). Ademais, é preciso lembrar que entre rupturas e descontinuidades, a Psicologia ainda mantém presença na formação do magistério, no Ensino Técnico e no Profissionalizante, por exemplo. Contudo, se considerarmos o regular ou propedêutico, a pergunta de Barros (2007, p. 2007, p. 33) parece profundamente atual: “se o saber psicológico não compõe os projetos de educação básica e os/as próprios/as psicólogos/as não dão importância ao fato, o que isso significa? Para qual educação a psicologia seria relevante?”.

Pergunta insistente, que nos leva a examinar os conhecimentos acumulados pela nossa ciência e profissão e que podem, sim, no encontro com as infâncias e juventudes, provocar diálogos e reflexões pertinentes. Temas como direitos humanos, preconceitos, violências, racismo, processos de desenvolvimento-aprendizagem e medicalização da vida também figuram como contribuições importantes da nossa área. Mas, mais do que apresentar um conjunto de conhecimentos oriundos da ciência psicológica, urge indagar sobre quais saberes contribuem para o processo de reflexão dos/as jovens, bem como para produção de resistências, estesias e conhecimentos outros, dentro e fora das escolas.

Infelizmente a licenciatura em Psicologia tem sido preterida pelos/as estudantes ao longo da graduação. Muitas vezes isso ocorre por não ser a licenciatura uma proposta integrada à formação de psicólogas/os e por não (re)conhecerem o amplo espectro de atuações possíveis, a saber: “na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, […] na educação continuada, em contextos de educação informal […], entre outros” (BRASIL, 2011, p. 05). Além disso, podemos considerar sua importância para muito além dos contextos anteriormente citados, pois os eixos que estruturam a formação de professores/as de Psicologia, no Projeto Complementar destinado a esses/as profissionais, parecem igualmente relevantes para qualquer área que a nossa atuação puder alcançar.

Somado a isso, não podemos esquecer que a oferta da Licenciatura em Psicologia é obrigatória[1] para as Instituições de Ensino Superior (IES). É uma escolha possível para o/a estudante, que pode cursá-la ou não. No entanto, desrespeita-se a legislação, muitas vezes, com o argumento de que as demandas do mercado não justificariam os investimentos nesta face da formação. Com isso, alijamos os/as graduandos/as do direito a um espaço formativo capaz de produzir articulações entre as dimensões política, cultural e histórica das questões educacionais e o exercício da docência em diferentes contextos. Conexões indispensáveis para a sólida formação pedagógica dos/as licenciandos/as e para uma docência atenta e comprometida com todas/os aqueles/as que há muito tempo vivem “ao sul da quarentena” (SANTOS, 2020).

Docência que continua a nos impor perguntas. Afinal, como nós, docentes e estudantes, temos nos apropriado da Licenciatura em Psicologia? Qual lugar ela tem ocupado nos nossos cursos de graduação? Têm, os/as licenciados/as de Psicologia, assumido o seu “ofício de professor/a” (LARROSA, 2018) e produzido sua docência a partir do envolvimento com a equipe escolar, as políticas públicas de educação e as tantas dificuldades que a escola apresenta? A divulgação e o debate acerca da licenciatura em Psicologia têm sido feita desde o início da formação, considerando sua contribuição para a atuação da/o psicóloga/o? Como o Sistema Conselhos e a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP) podem ajudar nessa discussão?  Quais rumos a licenciatura em Psicologia irá tomar?

O Art. 13 das DCNs para os Cursos de Graduação em Psicologia (BRASIL, 2011) – em que pese a aprovação, em 2019, da Revisão destas mesmas DCNs pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), Parecer 1071/2019, o qual aguarda homologação do MEC – indica que a Formação de Professores/as de Psicologia deve se dar em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores/as no País. Estamos, pois, diante de um novo desafio para formação docente, qual seja: a entrada em vigor da Resolução que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Professores/as para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC – Formação); a qual deve ser implementada em todas as modalidades dos cursos e programas destinados à formação docente (BRASIL, 2019).

Tal Resolução passou a valer na data da sua publicação (dez. 2019), ficando revogada a anterior, CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015. O Art. 27 do referido documento fixa, ainda, o prazo limite de até 2 (dois) anos, a partir da data de sua publicação, para a sua implantação, por parte das IES. São discussões necessárias e urgentes que estão postas em jogo e a Psicologia não pode/deve se furtar a elas, sobretudo se entendermos, como bem nos ensinam Wiggers e Souza (2018), que a compreensão do projeto que se delineia para Educação em nosso país nos convoca e habilita a entrar em um campo que está em disputa.

* Agradeço a leitura atenta e cuidadosa de Apoliana Regina Groff, Rogério Machado Rosa e Maria Fernanda Diogo

Referências

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 2/2015, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, seção 1, n. 124, p. 8-12, 02 de jul. de 2015.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 2/2019, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF: 2019.

BRASIL. Resolução nº 5 de 15 de março de 2011. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia. DOU 16/03/2011 – p. 19 – Seção 1- Diário Oficial da União, Brasília, df:2011.

BARROS, Carlos César. Reflexões sobre a formação de professores de Psicologia. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 15, n. 1, p. 33-39, jun.  2007.   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2007000100005>. Acesso em 03 abr.  2021.

LARROSA, Jorge. Esperando não se sabe o quê: sobre o oficio de professor. Tradução Cristina Antunes. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

RODRIGUES, L. Z.; PEREIRA, B.; MOHR, A. O Documento “Proposta para Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica” (BNCFP): Dez Razões para Temer e Contestar a BNCFP. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 20(u), 1–39. 2020. Disponível em < https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/16205> Acesso em 02 abr. 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra, PT: Almedina, 2020.

SKLIAR, Carlos. O ensinar enquanto travessia: linguagens, leituras, escritas e alteridades para uma poética da educação. Trad. Adail Sobral [et. al.]. Salvador: EDUFBA, 2014.

SOLIGO, A. F.; AZZI, R. G. A psicologia no Ensino médio. IN: Ano da Psicologia na Educação. Cadernos de Textos. Eixo 4. Brasília, Conselho Federal de Psicologia e Conselhos Regionais de Psicologia, 2008.

WIGGERS, Eliz Marine; SOUZA, Simone Vieira de. Licenciatura em Psicologia: reflexões sobre a atuação profissional. IN: CARVALHO, D. C. de; CORD, Denise; SGANDERLA, Ana Paola (Org.). Experiências docentes em psicologia: em foco o PIBID. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, Conselho Regional de Psicologia, 2018.

 —

[1] “As atividades referentes à Formação de Professores, a serem assimiladas e adquiridas por meio da complementação ao curso de Psicologia, serão oferecidas a todos os alunos dos cursos de graduação em Psicologia, que poderão optar ou não por sua realização” (BRASIL, 2011, p. 06).

#Ficaadica: evento do Instituto Memória e Direitos Humanos e Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (SED-SC e UFSC)

05/04/2021 13:55

Divulgamos evento organizado pelo Instituto Memória e Direitos Humanos e Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (SED-SC e UFSC). As mesas podem ser acessadas no canal do YouTube do IMDH: https://bit.ly/YouTubeIMDH #Ficaadica #LaPEE #LapeeUFSC

Mesa 1: Educação em Santa Catarina em tempos de pandemia: saúde e formação docente

Data: 7/4 16h quarta
Moderadora: Simone Vieira de Souza IMDH e CED-UFSC
Convidadas: Carolina Puerto (Professora EEB Padre Anchieta e EEB Simão Hess e doutoranda CED-UFSC), Joana Célia dos Passos (CED-UFSC), Sofia V. Andrade (graduanda CFH-UFSC)

Mesa 2: Educação em Santa Catarina em tempos de pandemia: desafios e perspectivas na educação de jovens e adultos

Data: 15/4 16h quinta
Moderador: Sandor Bringmann IMDH e CED-UFSC
Convidades: Antonio Chedid Neto (Educação de Jovens e Adultos Florianópolis), Luísa Bonetti Scirea (Centro de Educação de Jovens e Adultos SC), Célia Regina Vendramini (CED-UFSC)

 

Minicurso “Violência e Escola: uma perspectiva interseccional”

01/04/2021 17:21

O minicurso “Violência e Escola: uma perspectiva interseccional” está com inscrições abertas no site do LAPEE.

O curso tem como público alvo estudantes dos cursos de magistério e/ou dos cursos de licenciatura da UFSC.

Serão 4 encontros: 14/04, 21/04, 28/04 e 05/05.

A formação surgiu da necessidade de se fomentar diálogos e reflexões acerca das violências produzidas na e pela escola. Nossa intenção é contribuir com a formação de futuros profissionais da educação, para que busquem por intervenções pautadas na ética do cuidado e na recusa às violências.

O curso é online, gratuito e com emissão de certificado pela UFSC!

Este projeto está vinculado ao estágio de docência em psicologia e ao projeto de extensão “Formação continuada para profissionais que atuam em contextos educativos e de escolarização em Santa Catarina”. O referido Projeto configura-se como uma parceria entre o Laboratório de Psicologia Escolar e Educacional (LAPEE- CFH/PSI) e o Núcleo Vida e Cuidado: Estudos e Pesquisas sobre Violências (NUVIC – CED/UFSC).

LINK PARA INSCRIÇÃO: Inscrição para o minicurso: Violência e Escola: uma perspectiva interseccional (google.com)

Minicurso: Gravidez na adolescência e educação básica: Faces de um (des)encontro

30/03/2021 09:50

O Laboratório de Psicologia Escolar e Educacional (LAPEE) e o Núcleo Vida e Cuidado: Estudos e Pesquisas sobre Violências (NUVIC), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), divulgam minicurso vinculado ao estágio de docência da licenciatura em psicologia/UFSC e ao Projeto de Extensão “Formação continuada de profissionais que atuam em contextos educativos e de escolarização em Santa Catarina”.

O minicurso em questão possui como tema: “Gravidez na adolescência e educação básica: faces de um (des)encontro” e acontecerá em quatro encontros na segunda-feira a noite, nos dias: 12/04, 19/04, 26/04 e 03/05 das 19h às 21h. 
Será totalmente online e gratuito, tendo como público-alvo estudantes das últimas fases dos cursos de licenciatura da UFSC. A iniciativa tem como objetivo promover, a partir de aulas síncronas e atividades assíncronas, reflexões sobre questões que permeiam a gravidez e a parentalidade na adolescência e seus atravessamentos com a educação básica. O curso possui como características principais as perspectivas sócio-histórica e interseccional da parentalidade, e contribuições da psicologia perinatal para compreensão dos fenômenos psíquicos envolvidos durante o ciclo gravídico-puerperal.

Para participar preencha o formulário abaixo e aguarde sua confirmação de inscrição após o preenchimento obrigatório do questionário de boas-vindas.  

Link para formulário: https://forms.gle/MNc6nMCpeU44qeW76

E-mail para contato: biancaviana.psi@gmail.com; emedefarias@gmail.com

Venha fazer parte dessa jornada de encontros e reencontros!
Aguardamos você.

#Ficaadica: e-book “365 dias com Paulo Freire”

29/03/2021 14:39

Divulgamos o E-book “365 dias com Paulo Freire”, organizado por Ivo Dickmann e Ivanio Dickmann. A obra representa uma longa caminhada de observação e desvelamento na obra freiriana. Possuindo 690 páginas, foram escolhidas doze obras de Freire para serem comentadas por estudiosos/as do autor, uma para cada mês do ano, seguindo a ordem cronológica da data de sua publicação. Para o mês de abril, a obra escolhida foi “Ação cultural para a liberdade”. O E-book pode ser baixado gratuitamente em http://e-books.contato.site/365dcpf. Vale a pena conferir!
#Ficaadica #LaPEE #LapeeUFSC